Olá!
Neste conteúdo, vamos conceituar o que é sustentabilidade.
Conflitos econômicos e ambientais nos dias de hoje
Crescimento econômico! Quem não quer?
Acredito que todos os países, estados, municípios, empresas e pessoas querem ter condições econômicas melhores, prosperarem e crescerem a cada ano.
Já notou nosso comportamento enquanto indivíduos?
Sempre sonhamos com alguma coisa no âmbito material e, depois que conseguimos, o que acontece? É claro! Passamos a querer alguma outra coisa que não temos!
Por um lado, isso é muito positivo, afinal, esta tendência consumista, que marca o comportamento das pessoas, países e estados, movimenta a economia, gera empregos e oportunidades para um número cada vez maior de pessoas.
Mas olhando por outro lado…
Quanto mais consumimos, mais os recursos naturais entram em escassez. E o nosso planeta já agoniza.
Lembra daquele velho ditado que diz: “se correr o bicho pega, e se ficar o bicho come”?
É exatamente assim que vejo o desenvolvimento econômico mundial nos dias atuais.
Observe o quadro que escrevi especialmente para você, a fim de melhorar a nossa compreensão:
Leia o livro “Educação Ambiental: abordagens múltiplas”, da Editora Penso, 2012.
Se nossa economia mundial cresce, significa que, financeiramente, o mundo está melhor. No entanto, nosso planeta agoniza com tantos impactos nocivos.
Por outro lado, se pararmos de produzir, ajudamos nosso planeta a respirar, porém desempregaremos milhões e milhões de pessoas.
O que poderemos fazer?
João Batista era um famoso pescador da cidade de Itacaré, município da Bahia, Brasil. Até meados da década de 1980, João Batista retirava boa parte do sustento de sua família pescando baleias! Isso mesmo, essa era a maneira que ele conseguia ganhar a vida. Nos meses de junho, julho, agosto e setembro, muitas espécies de baleias procuram águas mais quentes para procriação. E era exatamente neste período que João Batista conseguia fazer mais dinheiro com a atividade de pesca. A partir de 1985, a caça foi proibida por lei no Brasil, mas mesmo assim a família Batista continuava caçando, já que não havia outra maneira de viver. Com o passar dos anos, João Batista e sua família notaram que a cada ano o número de baleias era menor e que, em pouco tempo, não haveria mais desta espécie de mamífero nos mares baianos. Foi aí que João Batista passou a obedecer à lei e respeitar a importância desta. Orientado pelo Instituto de Sustentabilidade da Bahia, o pescador reformou o seu barco pesqueiro e passou a fazer excursões turísticas em busca das baleias. Atualmente João Batista tem cinco barcos que levam turistas do mundo inteiro para conhecer, fotografar e cortejar estes maravilhosos animais que a natureza nos deu. João Batista é um caso típico de sustentabilidade, pois ele continua explorando o recurso natural para ganhar dinheiro, porém, hoje, faz isso de maneira sustentável.
Será possível todas as pessoas e organizações do planeta seguirem o exemplo da família Batista e transformarem uma atividade predatória numa atividade sustentável? Se isso não for aplicado por todas as empresas e famílias mundiais, certamente nosso planeta vai acabar!
Referências
DIAS, Reinaldo. Responsabilidade Social. Fundamentos e Gestão. São Paulo: Editora Atlas, 2012.
RUSCHEINSKY, Aloísio (Org.). Educação ambiental: abordagens múltiplas. 2. ed., rev. e ampl. Porto Alegre: Penso, 2012.
BARBIERI & CAJAZEIRA, José Carlos e Jorge Emanuel Reis. Responsabilidade Social Empresarial e Empresa Sustentável. Da teoria à Prática. São Paulo: Saraiva, 2009.